NÃO À SUJEIRA!
Dia de fazer ´faxina´ nas praias de Fortaleza
No primeiro ano, foram retiradas cerca de três toneladas. Em 2009, esse número despencou para uma tonelada, o que mostra que as pessoas estão mais conscientes
FOTO: KIKO SILVA
FOTO: KIKO SILVA
19/9/2010
Todos os anos, as equipes de limpeza têm contabilizado um número menor de material recolhido
As praias do Titanzinho, Futuro, Barra do Ceará, Pirambu e Beira-Mar ficaram mais limpas, ontem, graças aos seus visitantes conscientes que participaram das ações em comemoração à 15ª edição do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias na Capital. Além das intervenções, os banhistas foram orientados à não poluir o meio ambiente.
A principal intenção do evento foi alertar toda a população sobre os problemas que o lixo jogado na natureza pode trazer, não só para o ambiente no qual vivemos, mas também para as pessoas que são obrigadas a conviver com os animais que vivem na sujeira e as doenças provenientes da poluição.
Organização
Para realizar a ação, foram formadas várias equipes em praias importantes de Fortaleza. Concentrou-se, no Titanzinho, uma equipe de limpeza de 250 pessoas; já na Praia do Ponto Mar, um grupo de 150 agentes conscientizou a população. As duas se encontraram para fazer juntas a limpeza das praias que percorreram. Já na Beira-Mar, o Clube de Mergulho do Mar do Ceará se organizou para remover o lixo que se encontrava submerso na Praia do Aterro, em frente ao Ideal Clube.
A analista ambiental Ligia Alves afirmou que o objetivo do evento não era somente limpar as praias, mas também conscientizar a população. "Não adianta a gente limpar hoje e, amanhã, alguém poluir o meio ambiente", explicou Ligia.
Ela comentou que, a cada ano, o número de lixo recolhido pelas equipes tem diminuído. No primeiro ano, foram retiradas três toneladas, já, em 2009, o número caiu para apenas uma tonelada de sujeira recolhida do meio ambiente.
"Graças a eventos como esse, as pessoas vão percebendo que jogar lixo nas praias prejudica toda a população. Cada vez que são recolhidos menos materiais, nós observamos que as pessoas realmente se sensibilizaram", frisou a analista ambiental.
O pequeno Lucas Brito ajudou na limpeza da praia do Titanzinho, mas reclamou do estado em que se encontrava o local. "Uma praia tão bonita como essa nossa não pode ficar tão suja assim", queixou-se o menino.
O professor de surf Cleiton Silva afirmou que a intervenção também uniu a comunidade. "O problema é que muito desse lixo acaba vindo de outras praias, por isso todos têm de se conscientizar", declarou.
Depois de encontrar grande parte de uma televisão jogada na praia, ele alertou, a todos, sobre o perigo que o lixo pode levar aos banhistas. "Isso aqui pode ferir alguém gravemente, ocasionando uma tragédia", disse o professor de surf.
O Dia Internacional de Limpeza de Praias e Ambientes Costeiros é um evento que sempre ocorre na terceira semana de setembro. Teve início no ano de 1993, após a ação ocorrer na Austrália e os seus idealizadores perceberem que isso poderia ser feito no mundo todo. A estimativa é de que, atualmente, existam 35 milhões de voluntários espalhados por 120 países em todo o mundo.
Por meio de coleta, identificação do material e discussão, as pessoas poderão ser sensibilizadas para a problemática.
Diário do Nordeste:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=853579
As praias do Titanzinho, Futuro, Barra do Ceará, Pirambu e Beira-Mar ficaram mais limpas, ontem, graças aos seus visitantes conscientes que participaram das ações em comemoração à 15ª edição do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias na Capital. Além das intervenções, os banhistas foram orientados à não poluir o meio ambiente.
A principal intenção do evento foi alertar toda a população sobre os problemas que o lixo jogado na natureza pode trazer, não só para o ambiente no qual vivemos, mas também para as pessoas que são obrigadas a conviver com os animais que vivem na sujeira e as doenças provenientes da poluição.
Organização
Para realizar a ação, foram formadas várias equipes em praias importantes de Fortaleza. Concentrou-se, no Titanzinho, uma equipe de limpeza de 250 pessoas; já na Praia do Ponto Mar, um grupo de 150 agentes conscientizou a população. As duas se encontraram para fazer juntas a limpeza das praias que percorreram. Já na Beira-Mar, o Clube de Mergulho do Mar do Ceará se organizou para remover o lixo que se encontrava submerso na Praia do Aterro, em frente ao Ideal Clube.
A analista ambiental Ligia Alves afirmou que o objetivo do evento não era somente limpar as praias, mas também conscientizar a população. "Não adianta a gente limpar hoje e, amanhã, alguém poluir o meio ambiente", explicou Ligia.
Ela comentou que, a cada ano, o número de lixo recolhido pelas equipes tem diminuído. No primeiro ano, foram retiradas três toneladas, já, em 2009, o número caiu para apenas uma tonelada de sujeira recolhida do meio ambiente.
"Graças a eventos como esse, as pessoas vão percebendo que jogar lixo nas praias prejudica toda a população. Cada vez que são recolhidos menos materiais, nós observamos que as pessoas realmente se sensibilizaram", frisou a analista ambiental.
O pequeno Lucas Brito ajudou na limpeza da praia do Titanzinho, mas reclamou do estado em que se encontrava o local. "Uma praia tão bonita como essa nossa não pode ficar tão suja assim", queixou-se o menino.
O professor de surf Cleiton Silva afirmou que a intervenção também uniu a comunidade. "O problema é que muito desse lixo acaba vindo de outras praias, por isso todos têm de se conscientizar", declarou.
Depois de encontrar grande parte de uma televisão jogada na praia, ele alertou, a todos, sobre o perigo que o lixo pode levar aos banhistas. "Isso aqui pode ferir alguém gravemente, ocasionando uma tragédia", disse o professor de surf.
O Dia Internacional de Limpeza de Praias e Ambientes Costeiros é um evento que sempre ocorre na terceira semana de setembro. Teve início no ano de 1993, após a ação ocorrer na Austrália e os seus idealizadores perceberem que isso poderia ser feito no mundo todo. A estimativa é de que, atualmente, existam 35 milhões de voluntários espalhados por 120 países em todo o mundo.
Por meio de coleta, identificação do material e discussão, as pessoas poderão ser sensibilizadas para a problemática.
Diário do Nordeste:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=853579
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