quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Férias Frustradas para Passageiros de Cruzeiro
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Navio-Escola Canadense Afunda ao Largo do Rio de Janeiro
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O Ceará e a II Guerra Mundial: O Afundamento do "SS Eugene V R Thayer" e o "Petroleiro do Acaraú" - Mais um navio identificado no Ceará?
CONCLUSÃO
7 de março de 1942 - Submarino Italiano Pietro Calvi saiu do porto de "Le Verdon" com destino ao "Cape Orange". Era sua 3a missão.
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25 de março - Afundou o cargueiro britânico Tredinnick de 4,589 t. Não houve sobreviventes.
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29 de março - Pietro Calvi interceptou e afundou um navio a vapor tipo "Huntington" que foi atacado com torpedos e visto afundar. No entanto o afundamento não foi confirmado. Todos os navios desse tipo haviam sido afundados nos anos anteriores.
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31 de março - Interceptou e afundou o cargueiro norte-americano T. C. McCob de 7,452t. Foram disparados 5 torpedos e tiros de 120mm. Foi o primeiro cargueiro americano afundado por um submarino Italiano.
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9 de abril – As 20:35 o submarino italiano intercepta o navio tanque Eugene Thayer que navegava desarmado. É iniciado o ataque. A tripulação abandona o navio em chamas na posição 02° 35’S, 39° 58’W. O petroleiro foi torpedeado e metralhado com canhões de 120mm.
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11 de abril - Após dois dias queimando a deriva o petroleiro afundou na posição 02°36’S, 39°43’W. Foi o primeiro navio norte-americano afundado por um submarino italiano no Atlântico Sul. No mesmo dia um grupo de 13 membros é resgatado por um avião anfíbio.
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13 de abril - Um segundo grupo de sobreviventes é resgatado.
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21 de abril - Os sobreviventes do Eugene Thayer chegam a Maimi as 22:26.
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29 de abril - O Pietro Calvi chegou ao porto de Le Verdon após afundar dois outros cargueiros ao largo da costa brasileira.
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14 de julho de 1942 - O submarino italiano Peitro Calvi é afundado nas Antilhas.
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ALGUNS MARINHEIROS QUE PERECERAM NO ATAQUE
NOME
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POSTO
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ORIGEM
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John Edward Morrissey
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Manuel Carneiro Rey
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Pumpman
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Brookyn, NY, EUA
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Frank Vern Roberts
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O.S.
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San Francisco, CA, EUA
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Albert Heis
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Pumpman
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Brookyn, NY, EUA
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Alejandro Mendoza Magno
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Messman
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San Jose, Filipinas
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Fauna Marinha Cearense - Peixe-Trombeta
Ocorre no Atlântico Sul Oriental e Ocidental. No Brasil ocorre em todo o litoral e em suas ilhas oceânicas. Muito comum no Ceará, no Espirito Santo e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Curso de Primeiros Socorros - EFR
- Seção I - Assistência Primária (Avaliação da Situação, Utilização de Barreiras, Resssucistação Cárdio Pulmonar - RCP, Paciente Engasgado Consciente/Incosnciente, Controle de Hemorragia Grave, Controle de Choque, Controle de Lesão da Medula Espinhal, Administração de Oxigênio);
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Atlantis - O Corsário Alemão
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Cronologia dos Portos de Fortaleza - de 1811 a 1896
(Planta do Porto e Vila de Fortaleza, autoria de Silva Paulet, 1813)
1826 – Neste ano foi levantada uma outra planta pelo Cap. João Bloen, no governo de Nunes Belfort.
1830 – Em nova planta feita pelo Cap. Ten. Joaquim Lucio dos Santos e em estudos pelo engenheiro francês J. E. Seraine. Nesta época as profundidades da Enseada do Mucuripe eram muito menores que as atuais, inviabilizando a construção do porto neste local. No entanto, nestes estudos contatou-se a existência de um antigo ancoradouro na enseada.
1849 – O engenheiro Manoel Gouveia foi incumbido de dar seu parecer sobre a construção de um trapiche flutuante, bem como o melhor modo de realizar o embarque e desembarque no porto. Gouveia condenou o projeto de construção de um trapiche de madeira avançando sobre o mar, previa que o acumulo de areia nas suas proximidades. No entanto, o engenheiro sugeriu que esta poderia ser uma solução temporária.
Na mesma ocasião o Cap. de Artilharia Afonso de Almeida emitiu seu parecer contrário à ponte flutuante e favorável à ponte firmada sobre estacas de carnaúba sendo orçada a obra em 20 contos de réis e 20 anos de duração.
1854 – O problema do porto de Fortaleza foi submetido a exame pelo governo de Pernambuco pelo engenheiro Henrique Augusto Millet, para satisfazer a recém criada Companhia de Navegação Pernambucana.
O engenheiro sugeriu a construção de um cais – onde fica o atual estaleiro da INACE – e uma muralha sobre os arrecifes já existentes. Recomendou a também a dragagem da área entre a muralha e o cais e a fixação das dunas do litoral por plantações bem dirigidas.
O projeto de Millet foi orçado em 500 contos de réis, quantia extremamente alta e por este motivo o projeto não foi executado.
A ponte foi pouco a pouco se aterrando como previra o engenheiro.
1858 – O Coronel de engenharia José Gomes Jardim apresentou um projeto idêntico ao de Millet, com a construção da muralha orçado em 800 contos.
O engenheiro francês Pierre Florent Berthot iniciou longos estudos para a construção do porto. Após quatro anos observando marés, ventos, correntes de fundo e de superfície, modificações hidrográficas e o movimento das areias, etc., o francês sugeriu a construção de uma muralha submersa de grande extensão na Praia do Meireles,
1860 – Estando na “Província” uma comissão cientifica para estudos astronômicos chefiada pelo Cap. Ten. Giacomo Raja Gabaglia foi este convidado para emitir sua opinião sobre o porto da capital.
Gabaglia criticou os estudos prévios e sugeriu que seriam necessários 25 anos de estudos para a construção do Porto. Porém sugeriu a construção de dois quebra mares flutuantes para um porto com capacidade para 25 ou 30 navios. O engenheiro tentava evitar o assoreamento, mas desprezou a agitação que existiria no porto, uma vez que a vaga continuaria a se propagar através do quebra mar flutuante.
1861 – Estava pronta a muralha submersa de Berthot com cerca de 370m de comprimento. O projeto se mostrou ineficaz, pois em pouco tempo a muralha de Berthot estava completamente aterrada. Apesar dos quatro anos de estudo, o engenheiro considerou apenas os sedimentos trazidos pelo vento, desprezando ao arrasto pelas correntes marinhas.
1864 – O Engenheiro Zozimo Barroso foi incumbido pelo Governo Imperial de examinar e apresentar soluções para o porto. Os estudos deste engenheiro não foram publicados. No entanto, no ano seguinte o relatório publicado pelo Ministério da Marinha apresentava vários fatos provenientes do estudo do eng. Barroso. O mais importante deste relatório é a indicação da Enseada do Mucuripe como local favorável a construção do porto. Foi a primeira vez que houve uma manifestação franca em prol da Enseada como local propício para a localização do Porto de Fortaleza.
1866 – Os engenheiros Zozimo Barroso e James Foster se propuseram a construir o porto do Mucuripe. Porém o projeto dos engenheiros encontrou forte oposição entre os comerciantes da época pela distancia a que se localizaria o novo porto.
O engenheiro Law e Blont apresentaram um projeto de uma ponte situada no prolongamento da Rua Formosa (hoje Rua Barão do Rio Branco) destinada a atracação de navios de todos os calados para desembarque de passageiros e mercadorias. Deveria ter uma profundidade de
1870 – O engenheiro Zozimo Barroso, a fim de provar que estava certo quanto a localização do porto na Enseada do Mucuripe, submeteu seus estudos a aprovação do engenheiro inglês Charles Neate. Este, mesmo achando que o Mucuripe era o local mais adequado concordou com a Associação Comercial que preferia um porto mais próximo a capital.
Neate apresentou um projeto baseado nos estudos de seus antecessores. Seu projeto incluía a elevação dos arrecifes e sobre esses, a construção de um quebra-mar de 400m de extensão, a construção de um molhe de 150m destinado a atracação de navios com 5 ou
Neste ano o acumulo areia chegou ao ponto de só permitir o embarque na maré alta e ficando completamente “no seco” durante a baixa.
Hawkshaw apresentou um projeto similar ao de Neate com pequenos ajustes.
No entanto, as sondagens de Hawkshaw que negaram o projeto de Neate foram desprezadas por Roberts.
1889 – Foram paralisadas as obras, o quebra-mar estava completamente aterrado. O engenheiro Coimbra quando procurado para explicar o insucesso das obras, este sugeriu a construção de um dique a 800m do porto com 500m de extensão.
Sir John Bruce, ex-presidente do Instituto de Engenheiros de Londres, foi encarregado da diretoria da “Ceará Harbour Corporation”. Este determinou a construção de um molhe a leste do porto, em frente a Praia do Meireles, a dragagem do Porto entre outras medidas.
Álbum de Fortaleza, 1931
Cronologia Ilustrada de Fortaleza, Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez)