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Cabine de Comando com janelas pequenas; e as metralhadoras com montagem dupla que não existem no naufrágio |
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Rampa de desembarque |
Um hobbie, uma missão: trazer para a superfície navios que naufragaram no Ceará. Esse é o segundo de uma série de embarcações que sairão do "Mini Estaleiro Mar do Ceará"! Montado a partir de um kit pré fabricado da marca Lindberg na escala 1/125. Conheça mais do naufrágio mais inteiro do Ceará.
O naufrágio que hoje conhecemos como "Remédios" um dia foi um navio de desembarque de tropas de médio porte. Quando o visitei pela primeira vez logo soube que se tratava de uma embarcação militar: sua rampa de desembarque, o formato e tamanho das vigias e o seu sistema de recolhimento da âncora, o guincho ser localizado na popa, e não na frente da embarcação revelavam ser um navio diferente.
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Cabine de Comando |
O sinistro aconteceu em 1986 e desde então este local já teve muitos nomes. Era conhecido na região por "Remédios" ou, para alguns mais prosaicos, "Nossa Senhora dos Remédios". Quando passamos a visitar-lo notamos em alto relevo as seguintes inscrições: "Cypress - US Army" o que mudou temporariamente o nome daquele pequeno navio. Pouco depois o pesquisador especialista em naufrágios Maurício Carvalho localizou a história do navio "Forte dos Remédios". Fora comprado pelo governo brasileiro por U$ 217.000,00 junto com outra embarcação que atualmente também encontra-se naufragada. Seu objetivo era abastecer a ilha de Fernando de Noronha que não possuía um porto até 1986 ano em que foi inaugurado o Porto Santo Antônio.
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Bombordo: presença de escotilhas
frontais e ausência do armamento |
Mas o tempo do Forte dos Remédios conosco foi curtíssimo. Na verdade nem chegou a operar em águas brasileiras. Enquanto trazido dos EUA onde foi comprado, ao largo do litoral de Aracati, encontrou mar grosso e vento forte característicos da região. A tripulação do velho navio que ainda não havia sido reformado emitiu pedidos de socorro por volta das 03:00 da manhã do dia 1 de novembro de 1986. Os oito tripulantes foram resgatados por helicópteros já em botes. Apesar da possibilidade reflutuação da embarcação, os custos da operação não compensariam e o Estado Maior optou por abandonar-la e receber o seguro.
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Convés de Popa: escotilhas e
guincho de popa ao fundo |
Hoje é um lindo local a ser visitado com grande tubarões-lixa em seu interior e cardumes de peixes ao seu redor, barracudas também são avistadas à boreste, assim como arraias e outros animais marinhos. É comum encontrarmos pescadores na superfície sobre o naufrágio maravilhados com os peixes que fisgam e sem ter muita ideia de que tem lá no fundo a apenas 15m deles.
No modelo podemos observar a rampa frontal, o vasto convés de proa no qual cabiam até 5 tanques
sherman, a cabine de comando elevada para manobrar o navio, e o sistema de guincho de popa
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Comando e convés de proa |
responsável por recolher a ancora e desencalhar o navio após a operação de descarga.
Notamos também pequenas divergências: no modelo temos duas metralhadoras de montagem dupla que não existem no naufrágio, provavelmente removidas para que não caísse na mão de nenhum mergulhador mais habilidoso; no modelo existem menos escotilhas e portinholas que no naufrágio, nessa série os contrutores possivelmente não vissem necessidade de uma blindagem tão reforçada, talvez por ser uma embarcação de apoio.
Veja fotos do modelo mas não deixe de conhecer o Naufrágio dos Remédios pessoalmente! Confira nosso calendário!
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Rampa de Desembarque (mesmo angulo da foto real acima) |
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Cabine de Comando (mesmo angulo da foto real acima) |
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Bombordo: presença de armamento e ausência de escotilhas (mesmo angulo da foto real acima) |
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Convés de Popa (mesmo angulo da foto real acima) |
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Comando e convés de Proa (mesmo angulo da foto real acima) |
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Popa: âncora e lemes |
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Proa e convés de proa |
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Sistema de guinho de popa |
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O LCT Forte dos Remédios |
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Planta do LCT Mk5 |
Veja também:
Calendário