Eu e o amigo Augusto fizemos uma expedição para este naufrágio no ano passado, mas a visibilidade inviabilizou o mergulho e, apesar da frustração de não ter mergulhado e participado dessa descoberta, fico extremamente feliz que nossa história esteja sendo revelada por aqueles que são uma das maiores fontes de conhecimento sobre nossos mares: os pescadores!
Com certeza o Ceará tem avançado bastante em dois campos que são extremamente necessários para esse tipo de pesquisa: Arqueológica Subaquática e Mergulho Autônomo. Essas serão as ferramentas para que possamos saber mais sobre essa interessante descoberta da História Marítima Cearense.
Agora precisamos analisar as peças removidas e colher todos os dados possíveis com o material no ainda fundo. Um estudo detalhado do posicionamento das artefatos no fundo pode revelar muitos mais informações do que podemos imaginar. Também se faz necessário lembrar que essas peças devem ser corretamente acondicionadas pois no estado em que se encontram a corrosão agirá mais rápido uma vez que foram retiradas da água! Só assim obteremos informações mais completas sobre o tamanho, carga, e principalmente: quem foram aqueles que andaram em seus conveses.
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