sábado, 3 de outubro de 2015

Do Mar ao Museu: A Saga da jangada São Pedro

Os pescadores da jangada Sao Pedro

Em 1941 o Brasil estava em plena Ditadura do Estado Novo, onde o presidente da época, Getúlio Vargas estava controlando todas as formas de mídia e formas artísticas, criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para informar os feitos governamentais e fiscalização das publicações sobre o governo, criação do programa A Voz do Brasil onde o povo podia ter acesso as informações parlamentares, repressão a movimentos sociais e também criação de uma nova moeda, o Cruzeiro.

Esse período de 1937 á 1945 foi marcado for um regime ditatorial, mas também teve mudanças significativas como a Consolidação das Leis Trabalhistas, que garantiam direitos aos trabalhadores como a instituição de um salário mínimo, o empresário deveria pagar o mínimo para o trabalhador como foi redigido em lei, foi denominada a jornada de trabalho de 8 horas diárias, houve o reconhecimento de sindicatos e associações de trabalhadores entre outros benefícios trabalhistas, que não se eram abordados antes dessa época conturbada de transição de um Brasil agricultor para um industrial.

O Ceará dessa época era formado também por comunidades que viviam de pesca para a sobrevivência. As leis colocadas por Getúlio ainda não haviam chegado na classe pescadora, assim eles se encontravam desamparados, contavam apenas com a ajuda da Federação Cearense dos Pescadores. Com essa demanda de necessidade surgiu em quatro pescadores do litoral de Fortaleza a vontade de mudar essa realidade, são eles: Manuel Pereira da Silva (Mané Preto), Manuel Olímpio Meira (Jacaré), Jerônimo André de Souza (Mestre Jerônimo) e Raimundo Correia Lima (Tatá).

O sonho
Nos final de 1930 o pescador cearense Manuel Olímpio Meira, o Jacaré, era muito popular na comunidade em que residia na colônia Z-1 e que era o presidente. Ele revelou a professora da escolinha da colônia um sonho que possuía, aprender a escrever e ir pessoalmente ao Rio de Janeiro falar com o presidente Getúlio Vargas sobre os problemas e as dificuldades de seus companheiros pescadores cearenses. A professora logo se dispôs a ajudá-lo na realização de seu sonho, propondo a Jacaré que ao final do turno das crianças ele iria a escola e a professora o ensinaria a ler e escrever.

No primeiro dia de aula Jacaré levou um amigo, Tatá que compartilhava de seu sonho. Jacaré desde o início teve um alto desempenho no aprendizado, não perdendo um dia sequer das aulas, onde dentro de um ano ele já conseguia ler e escrever.

Em 1941 o sonho de Jacaré já não era apenas compartilhado por Tatá, mas também por outros dois amigos pescadores o Mané Preto e Mestre Jerônimo, onde seus planos eram navegar até a cidade do Rio de Janeiro e conversar diretamente com o presidente do Estado Novo.

A sociedade quando tomou consciência do sonho do grupo de pescadores colaborou nessa busca, de pescadores e suas famílias á as autoridades locais deram incentivo aos jangadeiros cearenses. Assim eles fortaleceram seu sonho, planejando-o como iriam realizá-lo.

Os lobos do Mar
Os cearenses aventureiros foram chamados de lobos do mar, intrépidos aventureiros, gigantes bronzeados do sol, heróis bronzeados da praia e outras denominações, esses homens eram pescadores simples da colônia de pesca da praia de Iracema Z-1, exceto o pescador Jerônimo que obtinha filiação a colônia Z-2, no Mucuripe. Trabalhavam e moravam com suas famílias nessas colônias. Os quatro jangadeiros eram homens experientes na arte da pesca e vinham todos de descendência de pescadores.

Tatá era o mais velho do grupo, onde tinha 52 anos na época, pescava desde seus oito anos de idade de onde sempre retirou seu sustento. Era o que possuía melhores condições de vida que os seus companheiros, pois tinha uma jangada e residia em uma casa telhada e com dois quartos. Tinha duas filhas, Antônia de 24 anos e Raimunda de 22 anos.

Manuel Preto tinha 39 anos, onde desde os 6 anos já era iniciado na pesca, no qual ajudava jangadeiros a puxar algumas linhas e na hora da refeição. Tinha três filhos no tempo, Irismar com 17 anos, Dulcinéia com 3 anos e José com 13 anos que já auxiliava seu pai.

Jacaré tinha 38 anos, único que não era cearense de raiz, pescava desde menino. Onde desde a geração de seu bisavô sua família vivia da pesca, possuía oito filhos: Francisco, Maria, José, Raimunda, Maria José, Joaquim, Raimundo e Francisca. Nascendo mais dois filhos após o acontecimento, Maria de Lourdes, que falecerá ainda criança e Pedro.

Mestre Jerônimo tinha 35 anos, teve uma iniciação a arte da pesca diferente, com 18 anos. Por seu horror ao mar, que lhe causava náuseas. Seus parentes constantemente o ameaçavam amarrá-lo no mastro da jangada, ele passou a seguir os companheiros nas pescarias, enjoando diariamente cerca de um mês. Após se acostumar dizia que se pudesse moraria no mar, Na época do raid (evento) da jangada de São Pedro era conhecido como um notável mestre de jangadas. Possuía quatro filhos: Maria com 13 anos, Maria Francisca com 9 anos, José Maria com 9 anos e Maria do Carmo com apenas 5 anos.

Essa saga que os cearenses enfrentaram impressionaram a mídia local e nacional, a sociedade, da elite as comunidades e os seus ancestrais, pela fragilidade da embarcação usada, longa travessia, sem equipamentos técnicos para a localização no mar, como bússola e carta de navegação. Quando lhe era perguntado sobre sua forma de localização os jangadeiros riam e afirmavam sobre os seus conhecimentos das estrelas, onde a verdadeira forma de guia dos homens do mar. Como no depoimento de Tatá ao Diário da Noite (06/11/1941) ''A bússola só serve para atrapalhar a gente... Cada porto tem uma estrela para guiar os jangadeiros.''

A Jangada
Os intrépidos jangadeiros fizeram uso do seu instrumento fundamental em seu trabalho, uma jangada. Eles usaram uma jangada de madeira piúba, que foi importada do estado do Pará, sendo de alto custo de compra, transporte e confecção, custos os quais os pescadores não tinham condições de liquidar,
tornando os pescadores subordinados dos donos de jangadas.

A jangada usada era de madeira piúba que é geralmente a mais usada para essas embarcações, a jangada era feitas de seis paus e não possuía um prego sequer, ondes a estrutura era toda eram encaixadas. Sendo batizada no dia 8 de setembro de 1941, nomeada de jangada de São Pedro, sendo São Pedro o santo mais comum entre a comunidade pesqueira por causa de ser um pescador antes de ser discípulo de Jesus, chegando mais perto da realidade dos pescadores.

A jangada foi feita unicamente para o episódio, sendo financiada por auxílios recebidos de autoridades, comerciantes e membros da sociedade local.  Pensando cerca de 800 quilos medindo 36 palmos de comprimento de 8 de largura, não possuía nenhum prego em estrutura, foi consolidada como a representação de bravura e coragem dos jangadeiros cearenses.

Por tradição a jangada foi batizada, assim podendo haver uma relação entre a elite e a comunidade pesqueira da época, onde Dona Mariinha Holanda foi a escolhida para esse papel, sendo uma pessoa muito importante na defesa dos trabalhadores e na alta sociedade, onde ajudou no recolhimento de quantias para os quatro jangadeiros e suas famílias.

A saga da Jangada de São Pedro e os jangadeiros:
A partida da jangada e seus tripulantes se deu tardia pois houve problemas com a liberação da autorização da Comissão da Marinha Mercante. mesmo com o apoio do Interventor Menezes Pimentel que junto aos jangadeiros redigiu um telegrama com o pedido da autorização ao Ministro da Marinha, onde a autorização só veio chegar após a denúncia feita pelo jornal, Correio do Ceará, em 10/09/1941), relatando que a Federação dos Pescadores do Ceará estaria contra essa viagem, assim colocando barreiras para a sua realização. A Federação se pronunciou a favor dos pescadores e da viagem, elogiando a coragem e o propósito dos mesmos.

Finalmente tudo é acertado, com a autorização em mãos, Tatá, Mestre Jerônimo, Manuel Preto e Jacaré partem da Praia de Iracema no dia 14 de outubro de 1941. Desde o anúncio do sonho dos pescadores a partida da jangada, teve uma grande cobertura de notícias dos jornais, quando ainda era sonho apenas os jornais cearenses falavam sobre, mas quando passou a ser realizado jornais nacionais publicavam sobre a partida da jangada.

Os jangadeiros velejaram 61 dias, enfrentando o mar apenas com uma precária jangada de piúba. Os momentos da navegação é relatada no Diário de Bordo de Jacaré, descrevendo o vento, o tempo, os elementos da natureza e o estado de espirito dos tripulantes, que sentiam saudades de suas famílias e relatavam que estavam em paz na viagem por ter dois guardiões de suas famílias, Senhor Fernando Pinto e Dona Mariinha Holanda. O citado Fernando Pinto era o diretor do Jangada Club e auxiliou na obtenção da quantia para a realização do raid. O diário fazia menção também a outro jangadeiro Dragão do Mar, que era dito como um herói para os pescadores, onde Jacaré escreve esse trecho: ''Ia me esquecendo de dizer uma coisa. Se os ventos tivessem sido nossos amigos teríamos ido a Aracati, no Rio Jaguaribe, a terra do 'Dragão do Mar' jangadeiro e nosso simbolo''.

A parte mais complicada da saga foi entre Bahia e Vitória onde tiveram que enfrentar um forte temporal e ficando por um longo tempo cercados por bandos de enormes tubarões, de que fizeram um grande esforço para fugir, relatando que se cansaram muito e fizeram muito esforço remando por um longo período por não haver ventos.

A saga possuiu outro diário o Diário do Raid que contém depoimentos e impressões de autoridades e demais membros da sociedade de alguns lugares em que os pescadores estiveram. Além desses manuscritos também contém colados fragmentos selecionados de jornais.

Os quatro jangadeiros onde passaram foram bem recebidos, todos queriam saber como estava sendo a jornada, os jornais faziam muitas perguntas e publicavam tudo sobre isso, haviam pessoas esperando-os zapar em suas cidades, pessoas da alta sociedade os convidavam a passear na cidade e fazer-lhes companhia em suas refeições. Mas os jangadeiros por onde passavam percebiam que as dificuldades dos pescadores não se delimitava apenas ao Ceará, mas era de uma maior amplitude, assim eles tomaram mais força para ir em frente com o sonho, de relatar pessoalmente ao presidente esses problemas.

A chegada ao Rio de Janeiro
Na capital, a comissão de preparação dos festejos, que era composta pela Colônia de Cearenses que moravam no Rio e membros das federações estaduais de pesca, esperava ansiosa juntamente com a multidão moradora da cidade maravilhosa que esperavam os jangadeiros adentrarem no final da tarde a Baía de Guanabara, no dia 15 de novembro de 1941. A mídia cobria todos os passos dos
jangadeiros desde  chegada no cais e os discursos feitos pelo representante do Ministro do Trabalho, Luiz Augusto do Rego Monteiro, Ademar Beltrão, filiado a Federação dos Sindicatos trabalhistas, e até Jacaré, que era o porta-voz dos quatro jangadeiros, pois ele o que mais possuía o dom da fala, sempre era o que se comunicava com os jornais e com o consenso dos companheiros iria falar por todos com o presidente.

Chegando ao Palácio da Guanabara, os jangadeiros estavam acompanhados de representantes do governo e federações, foram ao encontro do presidente. Á multidão se amontoava para poder ver os heróis cearenses. Quando finalmente encontraram o presidente Getúlio Vargas, Jacaré como porta-voz do grupo lhe contou sobre as condições de miséria em que viviam, não possuindo uma casa digna e sem assistência social. Os trabalhadores diariamente ao saírem para pescar, enfrentavam um problema que era a divisão do pescado com os donos das embarcações, assim muitas vezes voltando sem nada para suas famílias, problema vigente por não estarem dentro das politicas sociais implementadas por Vargas, não possuíam aposentadoria, nem férias e décimo terceiro, Jacaré enfatizou que os obstáculos dos pescadores não se delimitam apenas ao litoral do Ceará mas por todo o Brasil em que os pescadores lhe pediram que o porta-voz falasse por eles nesse encontro.

O presidente enquanto ouvia o relato, tinha um sorriso leve em seu rosto, de forma a confortar os pescadores. Já Jacaré indo de forma direta e simples ao propósito do raid.

A esperada resposta do Presidente
O presidente Getúlio Vargas falou aos jangadeiros da legislação trabalhista brasileira, que iria estudar a situação relatada, adiantando a eles que com certeza a classe seria amparada. Recebeu o documento das mãos de Jacaré, pedindo -lhes que esperassem providências do Governo Federal.

O documento recebido de inicio expõe o sentimento daqueles que foram solicitar o amparo, e
explícita o caráter de homenagem ao Chefe da Nação. Também presenteando o presidente ou sua esposa com uma jangada de pesca cearense. Após essa mensagem de louvor ao presidente e ao ''Brasil Novo'', os trabalhadores enfatizam o sofrimento de sua classe. Pedindo de forma documentada para que o presidente olhasse por eles.

Após três dias depois do encontro, o presidente assina um Decreto-Lei onde inclui os jangadeiros no Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Marítimos. Ficando também instituído o salário base, onde também decreta que dentro das possibilidades, o Instituto deveria mandar instalar postos médicos para o atendimentos dos associados.

Para os pescadores essa atitude rápida do presidente foi como um presente do céu, onde eles falavam que Getúlio era como um pai para eles, atendendo o pedido de forma rápida e que a justiça quando solicitada era feita e justa.

O retorno
Voltaram para a Praia de Iracema de avião da Navegação Aérea Brasileira, percorrendo em menos de oito horas o trajeto. Consequentemente após o amparo do presidente foi formada uma rede de solidariedade as colônias de pescadores, todos queriam fazer parte do que estava acontecendo, dando sua parte.

Os jangadeiros voltaram como heróis, revolucionários, os benefícios eram vistos pela comunidade pesqueira, faziam festas, poemas e canções para agradecer o feito.

Mas nem tudo era um mar de rosas, desde o início do sonho, Jacaré já fazia acusações sobre a Federação de pescadores cearenses, em que os deixavam desamparados, relatando também a sociedade do Rio, após seu retorno o clima ficou mais conturbado, tanto Jacaré como os outros membros do grupo iam periodicamente aos jornais afirmar as denúncias realizadas. A federação se pronunciou explanou que as acusações feitas não tinham fundos e que a federação fazia o máximo para dar amparo a comunidade. Foi aberto um inquérito administrativo para a averiguação das acusações feitas, para reforçar a denúncia Jacaré e Manuel Preto visitaram trinta colônias pesqueiras, no qual queriam juntar elementos para demonstrar o estado de miséria que viviam os pescadores e famílias cearenses, enfatizando a abertura de uma inquérito verdadeiro para essas averiguações,

O filme e o trágico fim
Outro fato que ocorreu foi a vinda do cineasta Orson Welles para a realização de uma filme da saga da jangada de São Pedro, levando os quatro jangadeiros novamente ao Rio de Janeiro, onde na
gravação terminou de forma trágica levando a morte de Jacaré. O filme foi finalizado onde reconstitui o universo praieiro dos jangadeiros, a rotina de pesca, o trabalho feminino, a fragilidade da jangada, a vida complicada, as casas cobertas de palha de carnaúba. Os quatro jangadeiros, seu sonho de mudança, a ameaça no mar, a ida ao Rio de Janeiro, a morte no mar. Esse filme relata a manifestação de afirmação do trabalho feito por esses homens que enfrentam todos os dias o mar.

Após mais de 70 anos desse evento, que é lembrado com louvor, mudando a vida de muitos jangadeiros e dando esperança a outras classes sociais. Os quatro jangadeiros que realizaram esse feito não estão mais vivos, mas permanecem na vida e memória de muitos,

Essa saga foi parar no Museu do Ceará, sendo expressa no Diário do Raid, levado por Dona Mariinha Holanda. Possibilitando aos historiadores e frequentadores do museu estudarem e tomarem consciência de seus antepassados cearenses e seus feitos pela sociedade.  O povo cearense tem em sua história muitas lutas por reconhecimento, levantando e moldando a sociedade atual.

Os quatro intrépidos jangadeiros.

Livro relatando á situação brasileira e a saga dos jangadeiros.

Antiga Praia dos Peixes, onde se iniciou a saga dos cearenses.


Referências:
http://www.infoescola.com/brasil-republicano/estado-novo/
http://www.tst.jus.br/web/70-anos-clt/historia
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/estado_novo.htm
Neves, Berenice Abreu de Castro. Do Mar ao Museu: A saga da jangada de São Pedro. Fortaleza: - Museu do Ceará / Secretária da Cultura e Desporto do Ceará, 2001.
Fotos:
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http://copacabana.com/rua-jangadeiros/
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3 comentários:

  1. Oi pessoal. Acho que a foto onde consta os quatro pescadores não sao os quatro pescadores da historia, nao vi Jacaré nem tatá.

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    1. Realmente erraram a foto. Colocaram, na matéria, a foto dos jangadeiros do "raid" de 1951, que voltaram ao RJ indo ainda mais além, até Porto Alegre, cobrar as promessas de Getúlio.

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