A equipe da Mar do Ceará lamenta profundamente o ocorrido com o mergulhador de outra escola da capital, Alexsandro Rodrigues de Lima, que veio a óbito neste último fim de semana. Gostaríamos de esclarecer que este triste fato não está relacionado a nossa escola ou a algum de nossos amigos ou clientes mas que nos solidarizamos com a dor de todos os envolvidos.
Entendemos que o mergulho recreativo é uma atividade segura quando praticado com alto nível de treinamento e conservadorismo. Estudos demonstram que o mergulho é uma atividade de pouco risco quando comparado com atividades cotidianas como dirigir em uma Rodovia Federal. Desde quando abrimos em 2009 nunca tivemos nenhum acidente sério com nossa equipe ou clientes.
Este é o primeiro caso de óbito durante um mergulho no Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio. E também é provavelmente o primeiro a ocorrer com um mergulhador recreativo praticando mergulho autônomo sem intenções predatórias (caça submarina) em nossa capital.
Os índices que não diferenciam as modalidades de mergulho devem ser vistos com cautela antes de formarmos uma conclusão. Acidentes de mergulho ocorrem com uma certa frequência com pescadores-mergulhadores que não possuem conhecimento apropriado das técnicas de mergulho e utilizam equipamentos rudimentares e improvisados. Também são comuns com mergulhadores livres que prendem a respiração para chegar ao fundo e capturar seu peixe. No mergulho profissional, em que o mergulhador realiza serviços submerso, as estatísticas também demonstram um risco mais sério. Isso tudo não acontece no mergulho recreativo em que o índice de acidentes é baixíssimo.
Problemas congênitos não relacionados com a atividade podem se manifestar enquanto o indivíduo mergulha é outra questão a ser considerada. Doenças que provavelmente ocorreriam se a pessoa estivesse assistindo televisão ou subindo uma escada, por exemplo.
Lamentamos muito pela família, toda a comunidade de mergulho recreativo no Ceará compartilha sua dor.
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